terça-feira, 26 de junho de 2012

Eu recomendo!



Alguns trabalhos nos chamam a atenção pela criatividade, pela ousadia e muitas vezes pelo objetivo a ser percorrido, mas poucos trabalhos nos convidam simplesmente a uma viagem em nossas lembranças... Este é o caso do Projeto de Maristela, que de forma tímida enfrentou limites e juntamente com seus alunos convidaram-me a penetrar no universo de minhas doces lembranças. À princípio, o projeto foi-me apresentado com apenas uma tela produzida por um grupo e com uma canção e sua reflexão. Foi assim, começando do fim , que fui buscar o início, a idéia e a ousadia dessa colega em trabalhar a interdisciplinaridade. Foi mesmo viajar no passado de minhas doces lembranças. Cheguei a comentar este fato em uma de minhas cartas poiéticas , que nem mesmo sei onde foi parar.Tenho a lembrança de iniciar no mundo das artes com um momento mágico, peço aqui um espaço para registrar e mais logo seguir em frente com a proposta de Maristela. "Minha educação propriamente dita, começou muito antes do que realmente deveria ter sido.Estava no Jardim de Infância do Cruzeiro Velho, e a arte já era uma alegria para mim, quando meu tio veio morar conosco. Logo fez amizades que marcaram não só a sua vida como a minha (já chego lá). Esse meu tio chamava-se Clóvis e tinha a missão de deixar-me na escola e buscar-me no horário. Mas ele fazia bem mais que isso.Ensinava-me a ler e mal sabe ele quantas foram as vezes que tomei banho chorando e pulando a dizer "letra T", "letra D". Não pessoal, eu não era dislexa , nem tatibitate.Era apenas uma guria muito novinha a querer ler rapidinho por interesse do meu tio, do amigo e meu!!! Os três queriam agradar a Jovem Professora ! Pois é mas voltando ao mundo das artes, que é o meu objetivo nessa história.Foi o Tio Clóvis quem ajudou-me um dia a fazer um registro de minha história.E para meu entusiasmo , ele desenhou minhas origens com uma bela imagem de um canavial e fazenda de café...O desenho foi dele e a pintura inicialmente também. Foi a primeira vez que vi como o verde claro combinava com as outras tonalidades de verdes e como o marrom parecia ser uma cor atraente.Pintei com alegria afinal era a minha obra de arte! Meus olhos brilharam e essa imagem eu guardo até hoje dentro de mim. Guardo-a mais ainda, porque na hora em que eu cheguei e corri para a professora a mostrar o desenho veio meu tio com o amigo inseparável e juntos tocaram no violão e cantaram uma música de autoria própria...Era a arte em 3D, como apelidei hoje. Um queria mostrar que desenhava, outro que pintava e o terceiro que cantava. Tudo para conquistar o coração da Professora.". Vocês devem estar pensando onde entra a proposta da Maristela? Já vou lhes dizer, ou melhor digo a ela: "Mari, eu era a menina que abraçava o mundo mais cedo do que deveria, meu tio era o cara mais lindo e encantador da mulherada e um carrasco para mim quando se metia a professor, e o terceiro querida amiga era o Jessé , este mesmo que canta , encanta e nos deixa com saudades no trabalho dos teus alunos. Meu tio mora no Rio, eu tornei-me Professora e Jessé foi uma estrela que partiu.E minha linda professora a qual esses dois assediavam (no bom sentido), não sei, mas a ela eu devo essa alegria das cores, da poesia que saíram de meu tio , do Jessé e de mim".

Análise Reflexiva:

O trabalho de Maristela me foi apresentado por ser assim a sequência do bloguer do fim para o começo, quando não há uma linha de tempo, ou datas .Assim, dessa forma, a colega conseguiu capturar-me , pois ao abrir deparei-me com o belo vídeo feito com um dos trabalhos dos alunos e como curadora, este veio ser o elemento motivador para o restante do trabalho a ser apresentado. Não sei se o foi premeditado, mas com certeza foi ponto alto.
Trabalhar com EJA, para mim, já é algo mágico, pois há uma diversidade cultural aflorada e muitas vezes uma proposta nova pode mesmo trazer alguns impasses como os relatados pela Maristela. Não é fácil fazer aflorar a arte no adulto sem espantar o menino, se é que podem me entender.E mesmo um mundo sem fronteiras. Imagino para Maristela, o quanto foi gratificante chegar ao final e como foi apavorante o decorrer da proposta, ainda mais sendo tímida. OPS! Mas ousada.
O trabalhar com a interdisciplinaridade de arte e Língua Portuguesa é algo legal de se produzir, pois como está definido em sua proposta, a leitura, a música e a poesia abrem um espaço peculiar para a criatividade, e colocar as mãos na massa é que entra o talento da motivação do professor. Não basta apenas ao aluno conhecer o poema ou a música.É preciso que deste, o aluno se aproprie em emoção.E qual a melhor forma de conduzir alunos adultos, senão deixar que o espaço esteja aberto e apenas seja delineado uma linha para a ação. Maristela delimitou o espaço geográfico, o que foi legal.Quantos poetas, compositores existem em nossa região? Achar um Jessé foi mágico e corajoso, pois muitos nunca ouviram falar. A questão da pintura ficou caracterizada no projeto, mas acho que por uma questão de trabalhar com diferentes cabeças, conceitos e vivências houve a necessidade de abrir a outras técnicas, pois o objetivo era a produção dentro do geográfico e do espaço emocional na criatividade.Assim abriu-se espaço para a colagem, assemblage, desenho e etc.
O primeiro passo, Maristela conseguiu driblar os obstáculos como ela mesmo colocou, mas é preciso que se tenha essa preocupação antes mesmo, enquanto se elabora o projeto. na etapa em que não havia o material disponível, embora combinado, compreendo que lidou-se com o que se podia arranjar, mas também essa é uma questão relevante para nós educadores, Precisamos sim ser doutores, artistas e marabalistas. Um exemplo: Passei por uma contramão essa semana, quando não tive acesso ao quadro que eu usava como elemento para o digital, e meu espaço foi reduzido.Não pensei duas vezes produzi outro espaço digital, o papel kkk ,Mas concordo que seja frustrante aguardar um material e este não chegar. A exposição foi maravilhosa e acho que foi mesmo o ponto alto desse projeto, pois fazer o aluno EJA produzir sobretudo em grupo, não é fácil e expô-lo pode também ser algo difícil. Mas a colega soube envolver e trabalhar com as turmas de forma em que a exposição viesse fechar com chave de ouro e avaliar não o trabalho desses artistas, mas celebrá-los;Que na verdade é o que conta ao aluno da EJA. A valorização não precisa ser em nota. Trabalhei anos com EJA e sei como é.
Parabéns Maristela! Teu projeto EU RECOMENDO.
Beijoscas!

Cada um de Nós Tem uma Opinião So...: VOA LIBERDADE! Cada um de Nós Tem uma Opinião Sobre Liberdade Porém Poucos de Nós Temos Noção De Como Ela É. Liberdade é Quando Com...

sábado, 16 de junho de 2012

Exposição- Avaliando


A Exposição foi realmente um sucesso. Um detalhe aqui , outro alí saiu um pouco fora do que se havia planejado, mas nem por isso passou desapercebido o talento de uma proposta interdisciplinar ousada, pois não é fácil fazer um trabalho legal de parceria após uma greve de 53 dias. Estive bastante desligada de alguns fatos durante a exposição, pois o que mais chamava a minha atenção, não era o que diziam as pessoas, mas o que diziam meus pequenos Picassos. Não percebi que durante as explicações ( chamemos aqui de visita guiada) entre muitos estava a Diretora da CRE de Sobradinho. E eram tantas as perguntas, que acabei por convidando-la para a oficina. ( Pensei que era apenas um entre muitos dos curiosos em saber como foi trabalhar este projeto. Preciso dizer aqui, que trabalhar a interdisciplinaridade só é difícil quando não temos o colega em parceria.E no meu caso o Projeto Le Petit Picasso veio somar e veio para ficar. Picasso abriu a porta dessa oficina e já recebemos o grande Cândido Portinari...È, já entrei novamente em sala a dizer: Bom dia Picasso!!! Hoje vamos aprender como são divertidas as brinncadeiras com um menino que mostrou isso em lindas tela: Cândinho....
E lá fomos nós!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

EXPONDO





Todos os trabalhos receberam moldura artística, estas definidas pelo curador.

A exposição foi montada conforme delineada na proposta, porém alguns problemas foram aparecendo , o que necessitou de algumas adaptações.

Em última hora, alguns professores solicitaram espaços já definidos para a exposição, o que precisei ceder. A situação foi bastante desagradável, pois o espaço ficou bastante limitado para expor tantos artistas e obras.

Com dois dias de antecedência a exposição começou a ser montada, o que despertou curiosidade e a solicitação do espaço já mencionado acima. A participação de Luiz Henrique de Sousa, que trabalha na área de segurança e portaria da escola foi fundamental, não só na ajuda física, mas foi determinante em todo processo, pois Henrique é apreciador da arte. E segundo ele a arte é latente. Quando questionado sobre a arte, Henrique diz que a arte está no cotidiano e que ele conseguiu absorver conhecimento apreciando e lendo muito. “Não tenho um preparo, apenas vivencio a arte. Apesar de que todos nós temos uma veia artística direta ou indireta, que acende quando estamos em frente a uma arte. Nunca estive em museu ou galeria de arte. Acho que é natural em mim. A Bagagem cultural está em todos basta abrir a mente, pensar e apreciar liação, automaticamente ela vem. A leitura também pode ser um veículo.”

No dia da exposição, um dos espaços da galeria 5 teve seu acesso impedido pois ficou resolvido e determinado ( em última hora), que ali ficaria uma mesa bufet.

A exposição não foi citada no convite, sinto dizer que foi uma omissão premeditada, até porque no rascunho havia a citação. Uma vez que o fato ocorreu precisei estar à porta do evento a indicar aos convidados que apreciassem as galerias, por se tratar de exposição e não decoração. Os alunos tiveram papel importante no direcionar o público alvo para a exposição, pois eram os artistas e queriam ter uma leitura e avaliação de suas obras.

Durante a apresentação a Diretora fez o convite para a apreciação da exposição, referenciando o projeto como já da escola.

A Diretora da CRE de Sobradinho ficou encantada com os trabalhos e solicitou a alguns alunos artistas que fizessem o comentário. Devo considerar que a exposição foi um sucesso, pois foi bastante reverenciada e fotografada pelo público. A alegria dos alunos era visível e tal repercurssão atraiu mais colegas interessados em estarem inseridos na proposta.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

PROJETO INTERDISCIPLINAR- Preparando exposição






EXPONDO

A exposição dos trabalhos realizados pelos alunos das 5ª séries veio somar com a atividade cultural que seria realizada na escola: Aniversário da sala de leitura Monteiro Lobato.

O evento também viria apresentar o ganhador do concurso Bandeira da escola, que foi também desenvolvida em algumas aulas de Artes , sob minha orientação.

Seguindo os passos apresentados em alguns textos apresentados no módulo de Estágio, deixei de ser a professora para desempenhar o Curador da exposição.

O roteiro, bem como o croquis do espaço a ser utilizado foi desenvolvido e apresentado aos outros professores da escola, uma vez que estes pudessem também definir uma espaço para alguns trabalhos em sua disciplina específica.

Local: Escola Classe Rural Santa Helena

Data: 15/06/2012

Curador: Dayselúcide Silva

Tema: O Corpo Humano pela Linguagem artística / Aulas de estágio

Oficina Ambiente Le Petit Picasso

Escolha das imagens: Foram selecionadas trabalhos da aplicação do Projeto Interdisciplinar, bem como das aulas ministradas em estágio.não só ao nível das séries finais, uma vez ter a escola abraçado o projeto e este estar sendo também aplicado com as séries iniciais do ensino Fundamental.

Critério da montagem: A Exposição será aberta juntamente com o evento “Aniversário da sala de Leitura Monteiro Lobato” e oportunizará um mesmo evento integrar-se ao outro, como proposta cultural na escola. As obras serão afixadas na parede externa das salas, juntamente com os cartazes comemorativos. As obras serão afixadas com o tema proposto .Ex: Ponto e linha sobre plano. O Circo, alegria do artista, etc.

Percurso(s) do público: Toda a atividade será apresentada no pátio interno da escola, sendo assim acessível o espaço destinado as obras percorrendo uma linha reta em proposta crescente.

Texto de apresentação:

“A oficina de educação Le Petit Picasso oferece um conjunto de atividades centradas na aprendizagem de conteúdos de ciências e de conceitos que visam promover o conhecimento não só científico, mas cidadão. Oferecendo ao aluno ser ele um pequeno Picasso em nossa sala de aula”.

REFLEXÃO:

Infelizmente, na prática a realidade aconteceu fora do proposto, pois tive que ceder espaço a a imagem do SACI ... Sem c0mentários. Paredes à parte!

sábado, 2 de junho de 2012

VAMOS CAMINHANDO - Momento saudade

Voar como águia, foto diggisilva, circo escola Frota, 2011

Trabalhar em uma escola Rural para mim é mesmo algo novo.Não que eu não tivesse experiências com as crianças da periferia de Brasília.Tenho muita.A primeira delas gostaria de postar aqui, afinal com o final do Curso de Artes Visuais tive a oportunidade de rever todo o caminho que fiz como educadora.Profissão que abracei por amor, por idealismo mesmo. Pois é, eu trabalhei na LBA. Será que alguém se lembra? Não foi o meu primeiro trabalho, mas sem dúvida foi diferente. Na verdade tornei-me professora ainda uma menina.Sim, com 14 anos eu já estava pronta.Havia feito 4 anos de magistério, que na altura equiparava-se a Pedagogia. Com esses mesmos 14 anos eu já estava escolada em lidar com a Educação.Dava aulas no MOBRAL (Lembram?) e também trabalhei como Professora em Projeto da CEB e mais ainda, eu trabalhei com detentos.Parece coisa de doido? Mas É coisa mesmo de quem acredita e faz acontecer.Claro que um guarda ficava frente à porta e claro que eles me respeitavam e admiravam, afinal a pirralha alí na frente representava um mundo novo, um mundo alfabetizado e sem culpas. Mas essas experiências que citei estão ainda muito distantes do trabalhar em uma escola rural, onde a paisagem é verde, colorida, às vezes, e temos a impressão que o mundo mesmo sendo maior, ele é todo nosso alí naquele cantinho. É como se a pureza, o simples , o belo se unissem ...Tal prazer só tive uma vez para poder aqui comparar.Foi quando ,mesmo uma pirralha ensinei a minha avó a ler e escrever! É isso a simplicidade da educação e só existe uma definição para ela: A qualidade!
Vó, aí no céu você está acompanhando minhas vitórias não é ? Beijos vó Maria.

terça-feira, 29 de maio de 2012

ESTÁGIO 3- AULA 5


PROPOSTA:

Leitura textual da obra e produção de imagens de Picasso. Usando o TANGRAN

Artistas: Pablo Picasso ( cubismo)

PÚBLICO ALVO: Alunos da 5ª série A e B

OBJETIVOS:

Ler a obra e expressar-se observando os detalhes como desenho, forma, cor, luz, símbolos etc.Identificar na obra a informação pretendida pelo artista.

Discutir em grande grupo acerca de fatos/relatos que compõem uma obra.

Observar diferentes estilos artísticos com a representação da imagem em diferentes formas.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

CIRCO CORDEL PICASSO


Arte popular / O circo

Artista: Cordel, Picasso

PÚBLICO ALVO:

Alunos da 5ª série A e B

OBJETIVOS:

Ø Reconhecer os estilos artísticos populares e história do circo como veículo de arte popular ao longo da história, associados a imagens abstratas de Picasso e seu fascínio pela arte mambembe.

Trabalhar cor e formas como representação de imagens.

Analisar a associações que Picasso fazia entre suas obras e o movimento popular circence.

Ø Proporcionar a interdisciplinaridade aos componentes Ciências, Matemática e Lingua Portuguesa à Arte.

METODOLOGIA:

Apresentar o vídeo motivador : História do Circo

Apresentar algumas fotos do artista Picasso participando dos movimentos populares.

A presentar a obra de Picasso fazendo leitura textual da obra conduzindo os alunos para a percepção das cores e uso das formas como representação dos movimentos populares.

O professor apresentará uma linha de trabalho de Picasso, quando este empolgado com a arte popular começou a trabalhar a imagem dos artistas circenses em sua maior expressão.

Em seguida os alunos observarão a obra produzida por Diggi Silva e também farão a leitura textual e identificarão as formas e cores destacadas, bem como a mensagem dirigida por esta.

Uma vez sendo a semana do Circo e motivação para a participação dos alunos na proposta coletiva da escola em Celebração de datas, conduzi-los a produção de imagens populares com uso das figuras geométricas.

CRONOGRAMA:

Ø 2 horas /aulas

AVALIAÇÃO:

Apresentação e leitura da proposta pelo aluno participante.

REFERÊNCIAS:

Picasso, Pablo

Diggi, Silva ( Encontro no ar, 2012. Arte digital, 30 x 25 )

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A ARTE DE PRODUZIR ARTE

Certas culturas têm força de novas raízes. Outras se fortalecem ao semear novas formas de ver o mundo.Diversidade cultural incluí diferentes modos de ver o mundo transcendente.Arte Digital se refere comumente à arte criada no computador de forma digital. Numa definição mais ampla, “arte digital” é um termo aplicado a arte contemporânea que usa os métodos de produção em massa ou mídia digital. A tecnologia digital tem transformado atividades tradicionais como pintura, desenho e escultura, enquanto as novas formas, como net arte, instalação de arte digital, e realidade virtual têm sido práticas artísticas reconhecidas. "Fazer arte é abrir-se ao mundo e centrar-se na luz, na cor e espessura. O que vejo e toco transformam-se em em palavras quando pinto." Diggisilva

domingo, 20 de maio de 2012

AVALIANDO RESULTADOS!

Diggisilva, lados opostos, 2012 Arte Digital, 25x35


A Exposição está ocorrendo melhor do que eu imaginava.É mesmo um momento prazeroso, afinal é mesmo único.Estou aguardando a avaliação do Professor, mas aqui entre "nossotros" , minha avaliação já foi dada por cada sorriso que recebi, cada cumprimento, cada questionamento e cada palavra registrada no meu livro visitas.Uma delas eu coloco aqui:
"Superinteressante, são imagens incríveis.Ainda não tinha visto arte igual, pois intriga e nos leva a uma reflexão íntima do eu, da sociedade...Parabéns" (Almerinda Rodrigues)
Ah, e o meu trabalho preferido , por ter exigido muito mais de mim do que propriamente dos recursos que eu tinha em mãos foi a foto acima. AMEI!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

ESTÁGIO 3- AULA 04

PROPOSTA:

Exposição Arte digital “Preto no branco, um olhar multifacetado” ( visita Guiada)

Artistas:

Diggi Silva – ( Arte Digital )

PÚBLICO ALVO: Alunos do Ensino Fundamental séries iniciais e 5ª série A e B e Comunidade escolar.

OBJETIVOS:

Oportunizar ao aluno de comunidade rural, o contato com o artista e sua arte, em espaço comum a ele.

Incentivar a contextualização das obras expostas, na perspectiva de suscitar múltiplas interpretações e diálogos.

Levar ao aluno a oportunidade de conhecer obras de artistas de sua comunidade.

Estimular o aluno a apreciar a arte.

Exposição arte digital (Guiada). As visitas são adaptadas a cada nível de ensino, uma vez que Estará aberta ao Ensino Fundamental nas séries iniciais e finais.

1.

As As visitas são adaptadas a cada nível de ensino, uma vez que Estará aberta ao Ensino Fundamental nas séries iniciais e finais.

Ao entrar no espaço destinado à exposição, o guia apresenta a proposta do artista e dados sobre este no primeiro momento.Revelando apenas o nome artístico.

Algumas perguntas são dirigidas aos alunos proporcionando uma primeira interação:

Vocês receberam instruções de como será nossa visita à exposição? Como deve ser a nossa postura quando em ambiente de exposição? Algum de vocês já ouviu falar sobre exposição fotográfica? Alguém já ouviu falar em arte digital? Este nome Diggisilva é um nome artístico conhecido por vocês? Vamos conhecer um pouco mais do artista e sua obra?

Neste momento os alunos já perceberam que o artista poderá ou não estar presente. Há todo um preparo motivacional para que o aluno separe o artista do “alguém conhecido”, pois a ideia é conduzi-lo a isto ao final.

A partir daí o guia começa a explorar primeiramente o tema da exposição e convida todos a observar cada obra lembrando aos visitantes que ao final da exposição voltarão a falar do tema deste.

Frente a cada obra o guia pergunta qual o impacto principal da obra.Os aluno são conduzidos a responderem sobre as características da obra e sobre suas emoções frente a elas.

Durante a visita, o guia dirige os visitante a observarem algumas obras sobre determinados ângulos, uma vez que algumas são composições digitais em 3D.

Diante de cada obra, o aluno é convidado a extrair a interpretação e , portanto, o impacto da obra mostrada.

Em alguns momentos ocorrem proposta significativas, que tentam impactar o visitante ao tentar ele perceber o que pretendia o artista com tal obra.

No momento da visita guiada há uma preocupação em colocar alguns conceitos artísticos, bem como a exploração textual sobre a diversidade cultural.

Ao final da visita, há uma proposta em que cada aluno escolha uma das obras e faça uma leitura textual e justifique sua escolha.

Antes de deixarem a exposição, os alunos são convidados a assinar o livro de visitas e recebem um presente do artista. (uma miniatura da obra em imã de geladeira).

São então novamente questionados sobre o título e tema da exposição e recebem a mensagem do artista . E encerra-se apresentando o artista aos alunos, que ficam surpresos em ver que é alguém da comunidade escolar.

2h/aulas cada turma