sexta-feira, 11 de maio de 2012

EXECUÇÃO

Durante todo o processo utilizo programas simples como o PhotoFiltre para os ajustes mais básicos como nitidez, contraste, exposição e balanço de branco e preto. O IrfanView como o intermediário, nele faço a conversão para jpg e basicamente o tratamento de cores e grandes ajustes, cheguei a fazer três trabalhos em GIF, que ficaram muito interessantes. Sempre busquei criar imagens de impacto e que pudessem ser lidas, ou que o observador imediatamente pudesse identificar o que está vendo sem muito esforço, mas em algumas imagens eu desejei o esforço do observador. Ele precisaria se deslocar para frente e para trás em algumas linhas em 3D. Quis também produzir imagens impessoais. Essa impessoalidade por vezes cria uma aura de mistério, e sempre existe um enigma a ser desvendado, e acredito que isso também contribua para que as pessoas vejam e se interessem pelo meu trabalho, no sentido simples da expressão que “diacho esta pessoa quis mostrar”. As imagens acentuavam a diversidade, a partir das quais qualquer pessoa possa criar um vínculo com o que está sendo mostrado.Todo o trabalho foi levado para a impressão e percebi que estava sendo por demais detalhistas naquilo que eu desejava, ou seja, a imagem impressa precisava falar por si só como eu a imaginara durante a produção. Neste caso, eu precisava estar atenta ao tamanho,papel sem brilho e o quanto de destaque no paspatour deveria propor. Esse momento foi mágico, pois não conseguia ficar quieta e comecei a ver que a minha obra chamava a atenção das duas atendentes. Quando dei por mim, já havia vários vendedores da rede Wal-Mart a opinar sobre a minha obra. Não pensei que seria assim.

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